terça-feira, 17 de novembro de 2009

Umbras Vitae

A marca exata da esistência
É onde termina - fatidicamente
A pergunta derradeira de ontem
Caindo no paradoxo do não-ser
Examinando com cautela,
A meta traçada pelo passado.

As aranhas da parede
Estão me olhando
Isso as mata de tédio
Suas seis pernas sonham,
Sonham com o dia de enrugar-se,
Virar borboletas e dar piruetas.

Desconheço as propriedades da matéria
Uma barra de ferro
Separa o leito confortável
Do espírito ascendente
Que saiu de um ovo esférico
Conhecido por lágrima.

Entorpecido por distúrbios
Pego referência na contra-mão
E volto pela mesma avenida
Que andei,para chegar aqui
No suor do seu rosto ,desperto,
Imaginando a madrugada que se foi.

A madrugada já se foi
E junto com ela eu fui
Meio óvulo,meio espermatozóide,
Gênio das cidades pequenas,
Perna de aranha na parede
Liquidificador liquidificando idéias.



Umbra Vitae

A marca exata da esistência
É onde termina - fatidicamente
A pergunta derradeira de ontem
Caindo no paradoxo do não-ser
Examinando com cautela,
A meta traçada pelo passado.

As aranhas da parede
Estão me olhando
Isso as mata de tédio
Suas seis pernas sonham,
Sonham com o dia de enrugar-se,
Virar borboletas e dar piruetas.

Desconheço as propriedades da matéria
Uma barra de ferro
Separa o leito confortável
Do espírito ascendente
Que saiu de um ovo esférico
Conhecido por lágrima.

Entorpecido por distúrbios
Pego referência na contra-mão
E volto pela mesma avenida
Que andei,para chegar aqui
No suor do seu rosto ,desperto,
Imaginando a madrugada que se foi.

A madrugada já se foi
E junto com ela eu fui
Meio óvulo,meio espermatozóide,
Gênio das cidades pequenas,
Perna de aranha na parede
Liquidificador liquidificando idéias.




segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Ter Saudades

Ter saudades!
Ato contínuo da condição humana,
Filosofia dos fracos,
Gênero dramático do teatro da vida.

Ter saudades!
Força dos poetas do século,
Presença no amor
Duas estrofes de saudade

E um verso disperso de dor...